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Telemedicina no Brasil: avanços e desafios

Tecnologia conecta médicos e pacientes fisicamente distantes

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Durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), vimos salas de emergência lotadas e muitas pessoas buscando atendimento médico em hospitais que pudessem recebê-las. Ao mesmo tempo, várias outras deixaram de ir a consultas e exames médicos agendados com antecedência temendo contrair a covid-19. Além disso, alguns sistemas públicos e privados de saúde chegaram a suspender procedimentos eletivos, inclusive cirurgias.

O resultado dessa crise que se instaurou no setor da saúde ainda está sendo estimado, mas alguns números já revelam o pior. Um estudo revelou que 43% das pessoas deixaram de comparecer a consultas e 58% adiaram a realização de exames. Esse cenário é preocupante, pois impacta diretamente no diagnóstico e tratamento de doenças, algumas graves.

Buscando formas de levar o atendimento médico a todos que precisam sem colocar suas vidas em risco, governo e entidades de saúde retomaram o debate sobre a telemedicina. Vale ressaltar que desde 2002, quando o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a resolução 1.643, que define e regulariza a prática da telemedicina, o tema vem sendo amplamente discutido.

O art. 1º da resolução do CFM define “a telemedicina como o exercício da medicina através da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência, educação e pesquisa em saúde”. Portanto, através da mediação de tecnologias, o profissional da saúde consegue consultar, avaliar e tratar pacientes de forma remota.  

Entre idas e vindas, a pandemia fez avançar o projeto de regulamentação da telemedicina no Brasil. Em abril, completou-se um ano desde que o governo sancionou a Lei 13.989, que autoriza o uso da telemedicina enquanto durar a crise ocasionada pelo coronavírus. Desde então, médicos e pacientes têm feito uso da tecnologia para realizar consultas e continuar tratamentos, respeitando as medidas de restrição, ainda em voga.

Expectativas para a telemedicina no Brasil

Com o avanço da imunização pelo país e o iminente fim da crise causada pela pandemia, o CFM já anunciou que irá publicar uma nova resolução para regulamentar a telemedicina. Uma comissão especial está encarregada de apresentar minuta ao plenário da autarquia em breve. O intuito é que a nova resolução leve em conta aspectos éticos, técnicos e de segurança.

Para Donizetti Giamberardino, dirigente da comissão especial, a telemedicina “é simplesmente uma forma de facilitar o acesso à saúde”. Fora da pandemia, o atendimento médico remoto ajuda pessoas com dificuldades de mobilidade, acometidas por doenças contagiosas e aquelas que vivem em áreas de difícil acesso. No Pará, o projeto Saúde das Manas conecta médicos ginecologistas às mulheres marajoaras através da telemedicina.

Apenas nos seis primeiros dias da pandemia, houve um aumento de 800% nos atendimentos por telemedicina, e a tendência é de crescimento. A telemedicina ganhou um papel de relevância na infraestrutura de saúde global e tem se desenvolvido rapidamente. À medida que a demanda por serviços digitalizados aumenta, a medicina busca incorporar tecnologia e inovação para chegar a cada vez mais pessoas de forma mais prática.

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