Após o “inverno das startups”, termo que nomeia esse período difícil, o sol voltará a brilhar.
É certo que o atual cenário político tem afetado as mais diversas frentes da economia. Mal o mundo tem se recuperado dos impactos pós-pandemia, estamos lidando com uma guerra entre Ucrânia e Rússia, grandes exportadoras de, entre outras coisas, trigo, petróleo e gás natural. Portanto, questões como falta de insumos, alta de juros e inflação se fazem mais presentes do que nunca.
Não é à toa, portanto, que empresas estrangeiras estabelecidas no Brasil estejam passando por um momento difícil. Em especial as startups estão experimentando grandes ondas de demissão, considerando o cenário desfavorável para o crescimento. Foi o caso, por exemplo, da mexicana Kavak, que dispensou ao menos 300 pessoas este ano dos escritórios de São Paulo e Rio de Janeiro.
Ao todo, mais de 5 mil pessoas foram demitidas de startups estabelecidas no Brasil apenas no primeiro semestre deste ano, segundo o relatório da Layoffs Brasil. A situação se repete em outros países, como Índia e Estados Unidos. Mais de 40 mil colaboradores teriam sido dispensados de suas funções nestes países.
Que os investidores têm buscado aportar recursos em empresas com modelos de negócios mais estabelecidos, já era de se esperar. Afinal, o cenário econômico atual exige cautela. No entanto, as startups seguem levantando capital, apesar da crise.
Embora o volume total de investimento tenha caído drasticamente entre o primeiro semestre de 2021 e o mesmo período deste ano, aumentaram os investimentos em startups “early stages”, ou em fases iniciais. Neste quesito, o aumento foi de 21,5%, de acordo com informações da Distrito.
Vale ressaltar que a maior parte dos investimentos passados foi realizada em startutps unicórnio, avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares. Esse é o caso da Kavak, que citamos acima, cujo valuation estava em US$8,7 bilhões em setembro de 2021. Essas empresas é que tem sentido de forma mais drástica os efeitos do cenário econômico.
Parece urgente que as startups unicórnio e em fases mais avançadas mudem estratégias e comportamento, incluindo cortes de gastos e adiamento de projetos e investimentos. Algumas já têm feito isso. E acompanhando esse movimento, as startups iniciantes têm também buscado modelos mais sustentáveis de crescimento.
Após o “inverno das startups”, termo que nomeia esse período difícil, o sol voltará a brilhar. Aqui no Brasil, por exemplo, o FMI (Fundo Monetário Internacional) melhorou a projeção de crescimento do Brasil. O PIB (Produto Interno Bruto) saiu de 0,8%, em abril, para 1,7%. Em conjunto, tem-se o encerramento da alta da taxa básica de juros. Eis um cenário otimista para o investidor.
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