A escala 6×1, na qual o trabalhador trabalha por seis dias consecutivos e descansa no sétimo, é amplamente utilizada em setores que operam continuamente, como comércio, bares e restaurantes e teleatendimento. Recentemente, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL), que visa extinguir essa escala e reduzir a jornada semanal de trabalho de 44 para 36 horas, tem gerado intensos debates sobre os impactos nas empresas.
Por exemplo, a adoção de uma jornada reduzida pode acarretar aumento nos custos com a folha de pagamento. Estudos indicam que a implementação de uma jornada de 36 horas semanais pode elevar os custos trabalhistas em aproximadamente 15%. Esse incremento resulta da necessidade de contratar mais funcionários para cobrir as horas reduzidas, além de possíveis ajustes salariais para compensar a diminuição da carga horária.
Empresas que operam seis dias por semana enfrentam o desafio de reorganizar suas atividades para se adequar à nova legislação. Setores como os mencionados no início deste artigo, que funcionam de forma ininterrupta, seriam diretamente afetados.
Por outro lado, a redução da jornada e o fim da escala 6×1 podem trazer benefícios significativos. Entre eles, destacam-se o aumento do desempenho e da produtividade, redução de faltas e elevação dos níveis de satisfação dos funcionários. Essas melhorias contribuem para o bem-estar dos trabalhadores e podem refletir positivamente nos resultados da empresa.
Sem dúvida, a proposta de extinguir a escala 6×1 e reduzir a jornada semanal para 36 horas insere o Brasil no debate sobre o futuro do trabalho. Na Alemanha, por exemplo, já se fazem testes para uma semana de quatro dias de trabalho. O Japão anunciou recentemente que irá adotar a escala 4×3 para funcionários do governo.
No Brasil, a proposta ainda tramita. A mudança pode trazer benefícios significativos para os trabalhadores, mas também representa desafios consideráveis para os empregadores, especialmente no que tange aos custos com a folha de pagamento. O que já se pode afirmar é que a transição para uma nova estrutura de jornada de trabalho requer um equilíbrio entre os benefícios aos funcionários e a sustentabilidade econômica das empresas.
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