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Devo ter um DPO jurídico ou de tecnologia?

O Encarregado de Proteção de Dados deve reunir uma série de conhecimentos essenciais para o desempenho da sua função

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A essa altura, as empresas já estão familiarizadas com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Afinal, ela entrou em vigor em agosto de 2020, há dois anos, e desde o ano passado as sanções administrativas podem e devem ser aplicadas. No entanto, a lei não é totalmente clara sobre alguns aspectos, sendo que um deles é o Encarregado de Proteção de Dados, ou DPO, na sigla em inglês.

A contratação de um DPO é obrigatória para todas as empresas que realizam o tratamento de dados pessoais, sejam eles de funcionários, clientes ou parceiros comerciais. A exceção vale somente para as micro e pequenas empresas – inclusive, já falamos sobre esse tema aqui. A principal função desse profissional é assegurar o tratamento de dados pessoais em conformidade com a lei local. As demais funções incluem:

I – aceitar reclamações e comunicações dos titulares, prestar esclarecimentos e adotar providências;

II – receber comunicações da autoridade nacional e adotar providências;

III – orientar os funcionários e os contratados da entidade a respeito das práticas a serem tomadas em relação à proteção de dados pessoais; e

IV – executar as demais atribuições determinadas pelo controlador ou estabelecidas em normas complementares.

No entanto, a LGPD não dispõe sobre a formação específica para esse profissional. Para esse fim, foi publicada a Instrução Normativa SGD/ME 117, do Ministério da Economia, que dispõe sobre a indicação do Encarregado pelo Tratamento dos Dados Pessoais no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

Segundo a normativa, o DPO “deverá possuir conhecimentos multidisciplinares essenciais à sua atribuição, preferencialmente, os relativos aos temas de: privacidade e proteção de dados pessoais, análise jurídica, gestão de riscos, governança de dados e acesso à informação no setor público”. Além disso, “não deverá se encontrar lotado nas unidades de Tecnologia da Informação ou ser gestor responsável de sistemas de informação do órgão ou da entidade”.

Portanto, embora não seja exigida uma formação específica, o Encarregado de Proteção de Dados deve reunir uma série de conhecimentos essenciais para o desempenho da sua função. Em termos práticos, esse profissional deverá dominar a lei, verificando se as atividades de tratamento de dados estão em conformidade com a legislação atual. Da mesma forma, deve entender os processos e evitar incidentes que levam à divulgação não autorizada de dados pessoais.

Ao fim e ao cabo, o melhor profissional será aquele que reunir conhecimentos da área jurídica e de tecnologia e segurança da informação. Por ser difícil encontrar um único profissional que tenha a gama de conhecimentos necessários, o ideal é contar com uma equipe de privacidade. Para ter a certeza de contar com o melhor suporte possível em questões de proteção de dados, a Pryor Global oferece o serviço de DPO as a service, com profissionais experientes e especializados atuando para manter sua empresa em conformidade. Fale conosco para conhecer mais sobre esse serviço.

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