Setor privado está à frente da recuperação econômica pós-pandemia
A crise sanitária provocada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) veio acompanhada de uma recessão econômica a nível global. De uma hora para outra, as fronteiras entre países foram fechadas e os voos, cancelados; a indústria teve que suspender as suas atividades e estabelecer novos protocolos de segurança; e o comércio foi obrigado a fechar as portas por tempo indeterminado. Embora necessárias, as medidas restritivas para evitar o avanço da covid-19 culminaram na paralisação da atividade econômica.
Agora, pouco mais de um ano após o começo dessa crise, o Brasil dá mostras de que está se recuperando. Com a vacinação avançando pelo país – mais de 50% da população já tomou a primeira dose e quase 24% está totalmente imunizada –, a economia voltou a aquecer. Segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a atividade econômica teve alta de 1,14% em junho deste ano. Quando se considera o acumulado em 12 meses, o aumento chega a 2,33%. Os números positivos são um alento após meses de instabilidade.
Em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu 4,1% em comparação com 2019 e fechou o ano em R$ 7,4 trilhões. A queda acompanhou uma tendência global, já que apenas a China apresentou crescimento (2,3%). Neste ano, o resultado do primeiro trimestre é mais animador. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o PIB teve alta de 1,2% em relação ao último trimestre do ano anterior e somou R$ 2,048 trilhões. Com o resultado, o país passou para a 19ª posição de um ranking com os 50 países que mais cresceram no período.
Considerando todos os resultados favoráveis, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu suas expectativas para a economia brasileira. Na revisão de julho do relatório World Economic Outlook, a instituição prevê alta de 5,3% no PIB do país, um aumento de 1,6 ponto percentual em relação à estimativa anterior, de 3,7%.
Alta dos investimentos no Brasil
O relatório chama a atenção para o fato de que os investimentos estão sendo financiados majoritariamente pelo setor privado, que busca alocar os recursos onde estes se mostram mais eficientes. Além das reformas pró-mercado, as medidas fiscais abrem mais espaço para o investimento privado, ao mesmo tempo em que reduzem a taxa de juros, proporcionando um melhor ambiente de negócios para todos.
Não por acaso, o economista-chefe do Instituto de Finanças Internacional (IFF, na sigla em inglês), Robin Brooks, declarou em seu perfil no Twitter que os estrangeiros estavam entusiasmados com o cenário econômico brasileiro. Na ocasião, o real já acumulava alta de 2% nas últimas 48 horas e, segundo ele, a única coisa que faltava aos brasileiros era que se tornassem menos negativos quanto à situação do próprio país. Vemos agora o quanto ele estava certo.
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